Amigos!
A chuva e o frio de ontem nos convidou a experimentar uma boa Ale.
Então, mãos à obra!
Optamos pela Victory Ale, uma cerveja bem recomendada pelo amigo Guilherme Damasceno. Fabricada pela Batemans, no Reino Unido, tem 6% de álcool e foi consumida a aproximadamente 7º C. Pra quem não conhece, trata-se de uma cerveja bastante premiada em concursos internacionais.
Visualmente, cor âmbar, levemente alaranjado, turva. Aroma notável de malte, caramelo, um pouco de torrefação... o doce salta com facilidade.
Na boca, a confirmação do doce e boa presença do lúpulo, fazendo a alegria dos lúpulo-maníacos (como eu!), conferindo um amargor bem equilibrado e possibilitando um retrogosto perfeito, patrocinado pelo lúpulo, é claro.
Tem boa persistência, embora a vontade é de tomar um gole após o outro, dado o sabor.
Apresenta, ainda, creme levemente bege, bem duradouro se utilizada a caldereta.
Corpo médio e boa acidez, além de média carbonatação.
Resumido, vale muito a experiência!
Saúde!!!
Cervejas do Paulo
Aos apreciadores da cerveja e apaixonados por novos sabores... Saúde!!!
quinta-feira, 17 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Curso de Cultura Cervejeira e Degustação - Brejas
Amigos!
Já dizia minha avó, "conhecimento não ocupa espaço".
Pois bem!
Consagrando o sábio brocardo, juntamente com minha sócia Márcia Abritta fomos "beber água na fonte". No dia 28 de abril passado, estivemos em Campinas-SP, participando de um Curso promovido pelo Bar Brejas, divulgando a Cultura Cervejeira e, ao final dos árduos trabalhos, uma boa degustação de vários rótulos.
Sob a batuta do competente e amigável Maurício Beltramelli, demos início ao curso na manhã daquele sábado, ainda sonolentos pela sexta feira regada à boa cerveja.
Maurício passou pela história da cerveja, desde o início, quando descoberta pela MULHERES, o que só fez aumentar minha admiração pela espécie... Tem-se registros de que há 4.000 anos atrás, no preparo da alimentação e enquanto os homens caçavam, elas maceravam cereais e, com a fermentação destes a partir da água da chuva, tem-se notícia do (sagrado) surgimento da cerveja.
Aliás, curiosa a tese proposta por alguns admiradores da cerveja, com a qual concordo plenamente - e que me perdoem os amigos do vinho: a bem da verdade, é possível que Jesus tenha convertido a água em cerveja, e não em vinho. E por uma boa razão, ou explicação: naquela época, não haviam uvas viníferas na Mesopotâmia (como até hoje!), sendo a região rica em cereais, ao passo que em boa parte da Europa, reinava o Império Romano e suas uvas.
Daí dizer que, embora a dominação do Império Romano no local, o vinho era bebida dos nobres, enquanto que o fermentado de cereais, dos "pobres".
E como se tem notícia, Jesus converteu a água em bebida a pessoas comuns, e não aos nobres... logo, é provável que tenha sido a cerveja.
Debates à parte, fato é que a cerveja data como bebida mais antiga, e que hoje domina o mundo dos degustadores.
Ao final dos trabalhos (e que foram muitos!), uma boa degustação, começando pelas lagers (standard, bohemian, rauchbier, schwarzbier) e finalizando com as ales, em especial, uma Fullers ESB maravilhosa.
Pra fechar com chave de ouro, uma Gueuze, mistura de lambics novas e velhas. Confesso que nem o cheiro, nem o sabor, são tão apetecíveis... mas o mistério dos sabores advindos da fermentação selvagem, a complexidade do que ali se encerra, valem a pena.
Aproveito a ocasião para agradecer ao Bar Brejas pela receptividade e, em especial, ao Maurício Beltramelli, pela simpatia e competência com que conduziu o curso.
Saúde!!!
Já dizia minha avó, "conhecimento não ocupa espaço".
Pois bem!
Consagrando o sábio brocardo, juntamente com minha sócia Márcia Abritta fomos "beber água na fonte". No dia 28 de abril passado, estivemos em Campinas-SP, participando de um Curso promovido pelo Bar Brejas, divulgando a Cultura Cervejeira e, ao final dos árduos trabalhos, uma boa degustação de vários rótulos.
Sob a batuta do competente e amigável Maurício Beltramelli, demos início ao curso na manhã daquele sábado, ainda sonolentos pela sexta feira regada à boa cerveja.
Maurício passou pela história da cerveja, desde o início, quando descoberta pela MULHERES, o que só fez aumentar minha admiração pela espécie... Tem-se registros de que há 4.000 anos atrás, no preparo da alimentação e enquanto os homens caçavam, elas maceravam cereais e, com a fermentação destes a partir da água da chuva, tem-se notícia do (sagrado) surgimento da cerveja.
Aliás, curiosa a tese proposta por alguns admiradores da cerveja, com a qual concordo plenamente - e que me perdoem os amigos do vinho: a bem da verdade, é possível que Jesus tenha convertido a água em cerveja, e não em vinho. E por uma boa razão, ou explicação: naquela época, não haviam uvas viníferas na Mesopotâmia (como até hoje!), sendo a região rica em cereais, ao passo que em boa parte da Europa, reinava o Império Romano e suas uvas.
Daí dizer que, embora a dominação do Império Romano no local, o vinho era bebida dos nobres, enquanto que o fermentado de cereais, dos "pobres".
E como se tem notícia, Jesus converteu a água em bebida a pessoas comuns, e não aos nobres... logo, é provável que tenha sido a cerveja.
Debates à parte, fato é que a cerveja data como bebida mais antiga, e que hoje domina o mundo dos degustadores.
Ao final dos trabalhos (e que foram muitos!), uma boa degustação, começando pelas lagers (standard, bohemian, rauchbier, schwarzbier) e finalizando com as ales, em especial, uma Fullers ESB maravilhosa.
Pra fechar com chave de ouro, uma Gueuze, mistura de lambics novas e velhas. Confesso que nem o cheiro, nem o sabor, são tão apetecíveis... mas o mistério dos sabores advindos da fermentação selvagem, a complexidade do que ali se encerra, valem a pena.
Aproveito a ocasião para agradecer ao Bar Brejas pela receptividade e, em especial, ao Maurício Beltramelli, pela simpatia e competência com que conduziu o curso.
Saúde!!!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Duvel
Amigos!
Domingo é dia de reunir a família e os amigos para as naturais confraternizações.
E domingo passado não foi diferente.
Sempre em boa companhia, compartilhamos do bom, velho e famoso "churrasco" de domingo, com direito a "chove ou não chove" e risoto de quiabo, preparado sempre com muito cuidado pela Érika.
Boa parte do tempo regado a lager, chegou a boa hora de apreciar algo que é marcante: a famosa Duvel.
Fabricada pela Brouwerij Moortgat, esta Belgian Golden Strong Ale tem 8,5% de álcool, devendo ser consumida entre 4º C e 7º C.
Dentre várias boas qualidades, o creme merece destaque. Um branco que chega a doer, maciço, bem formado e persistente durante todo o tempo.
Aos olhos, amarelo quase dourado, turvo. No aroma se sente um misturado de florais, frutados e doce, com lembrança do perfume do lúpulo, bem ao fundo.
O sabor é complexo e harmonioso. No começo, a doçura do malte selecionado, passando por uma leve acidez e um retrogosto amargo preponderante, mas bem agradável. Achei o álcool um pouco perceptível, mas nada que desabone a Cerva. Apresenta boa carbonatação e corpo leve, talvez, uma Ale apropriada para nosso clima quente.
Sem dúvida alguma, uma excelente cerveja, que vale a pena ser degustada, não só pela sua fama, mas também por sua excelente qualidade. Pra mim, perfeita...
Saúde!!!
Domingo é dia de reunir a família e os amigos para as naturais confraternizações.
E domingo passado não foi diferente.
Sempre em boa companhia, compartilhamos do bom, velho e famoso "churrasco" de domingo, com direito a "chove ou não chove" e risoto de quiabo, preparado sempre com muito cuidado pela Érika.
Boa parte do tempo regado a lager, chegou a boa hora de apreciar algo que é marcante: a famosa Duvel.
Fabricada pela Brouwerij Moortgat, esta Belgian Golden Strong Ale tem 8,5% de álcool, devendo ser consumida entre 4º C e 7º C.
Dentre várias boas qualidades, o creme merece destaque. Um branco que chega a doer, maciço, bem formado e persistente durante todo o tempo.
Aos olhos, amarelo quase dourado, turvo. No aroma se sente um misturado de florais, frutados e doce, com lembrança do perfume do lúpulo, bem ao fundo.
O sabor é complexo e harmonioso. No começo, a doçura do malte selecionado, passando por uma leve acidez e um retrogosto amargo preponderante, mas bem agradável. Achei o álcool um pouco perceptível, mas nada que desabone a Cerva. Apresenta boa carbonatação e corpo leve, talvez, uma Ale apropriada para nosso clima quente.
Sem dúvida alguma, uma excelente cerveja, que vale a pena ser degustada, não só pela sua fama, mas também por sua excelente qualidade. Pra mim, perfeita...
Saúde!!!
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