segunda-feira, 7 de maio de 2012

Curso de Cultura Cervejeira e Degustação - Brejas

Amigos!

Já dizia minha avó, "conhecimento não ocupa espaço".

Pois bem!

Consagrando o sábio brocardo, juntamente com minha sócia Márcia Abritta fomos "beber água na fonte". No dia 28 de abril passado, estivemos em Campinas-SP, participando de um Curso promovido pelo Bar Brejas, divulgando a Cultura Cervejeira e, ao final dos árduos trabalhos, uma boa degustação de vários rótulos.

Sob a batuta do competente e amigável Maurício Beltramelli, demos início ao curso na manhã daquele sábado, ainda sonolentos pela sexta feira regada à boa cerveja.

Maurício passou pela história da cerveja, desde o início, quando descoberta pela MULHERES, o que só fez aumentar minha admiração pela espécie... Tem-se registros de que há 4.000 anos atrás, no preparo da alimentação e enquanto os homens caçavam, elas maceravam cereais e, com a fermentação destes a partir da água da chuva, tem-se notícia do (sagrado) surgimento da cerveja.

Aliás, curiosa a tese proposta por alguns admiradores da cerveja, com a qual concordo plenamente - e que me perdoem os amigos do vinho: a bem da verdade, é possível que Jesus tenha convertido a água em cerveja, e não em vinho. E por uma boa razão, ou explicação: naquela época, não haviam uvas viníferas na Mesopotâmia (como até hoje!), sendo a região rica em cereais, ao passo que em boa parte da Europa, reinava o Império Romano e suas uvas.

Daí dizer que, embora a dominação do Império Romano no local, o vinho era bebida dos nobres, enquanto que o fermentado de cereais, dos "pobres".

E como se tem notícia, Jesus converteu a água em bebida a pessoas comuns, e não aos nobres... logo, é provável que tenha sido a cerveja.

Debates à parte, fato é que a cerveja data como bebida mais antiga, e que hoje domina o mundo dos degustadores.

Ao final dos trabalhos (e que foram muitos!), uma boa degustação, começando pelas lagers (standard, bohemian, rauchbier, schwarzbier) e finalizando com as ales, em especial, uma Fullers ESB maravilhosa.



Pra fechar com chave de ouro, uma Gueuze, mistura de lambics novas e velhas. Confesso que nem o cheiro, nem o sabor, são tão apetecíveis... mas o mistério dos sabores advindos da fermentação selvagem, a complexidade do que ali se encerra, valem a pena.


Aproveito a ocasião para agradecer ao Bar Brejas pela receptividade  e, em especial, ao Maurício Beltramelli, pela simpatia e competência com que conduziu o curso.

Saúde!!!

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